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COLETIVO DE FATO REALIZA COMPRA COLETIVA DE ARTESANATO NO XINGU

  • Foto do escritor: Coletivo de Fato
    Coletivo de Fato
  • 12 de ago. de 2021
  • 3 min de leitura

Com a pandemia mundial afetando fortemente o segmento do comércio foi preciso buscar novas formas de se relacionar com os artesãos - já que feiras e eventos foram suspensos até que a pandemia fosse controlada, e com o público consumidor, intensificando as vendas através de e-commerce, sites e marketplace.


A Associação Coletivo de Fato é formada por cerca de 40 lojistas comprometidos em fortalecer o mercado de arte e artesanato brasileiro, valorizando e representando os artesãos. Criado numa ação inédita por um grupo de lojistas apaixonados pelo feito à mão, pela originalidade e riqueza cultural brasileira, o Coletivo de Fato tem por objetivo criar ações conjuntas, como rodada de negócios e compras coletivas, apoiando o curador/lojista como parceiro e representante dos artistas populares, fazendo a ponte, a ligação entre a arte genuinamente brasileira e o crescente mercado consumidor.


NOVOS DESAFIOS, NOVOS PARADIGMAS PARA MERCADO DE ARTESANATO

O Brasil e o mundo estão ainda sob o impacto da pandemia em todos os setores, principalmente na área de bens e serviços pelo fechamento ou restrição de atividades comerciais desde 2020. Dentro da cadeia produtiva, lojistas, varejistas e produtores de arte, design e artesanato estão buscando se reinventar e se adaptar, preservando a renda, os negócios e o abastecimento das lojas de e-commerce que, apesar de já existirem, não eram o foco até 2020 na comercialização de arte e artesanato brasileiro.


Com a pandemia mundial afetando fortemente o segmento do comércio foi preciso buscar novas formas de se relacionar com os artesãos - já que feiras e eventos foram suspensos até que a pandemia fosse controlada, e com o público consumidor, intensificando as vendas através de e-commerce, sites e marketplace.

Neste contexto, os artesãos sofreram um impacto imenso com o fechamento do comércio, das feiras ou eventos de divulgação e vendas de artesanatos. Sem rodadas de negócio via SEBRAE ou apoio governamental, que não apresentou uma política emergencial do PAB (Programa do Artesanato Brasileiro), os artesãos ficaram sem poder vender suas peças e abandonados à própria sorte.


Reinvenção e Fomento da cadeia produtiva do artesanato

Com coragem, determinação e muita resiliência, os lojistas do Coletivo de Fato se lançaram em uma ação direta de compra na região do Parque Nacional do Xingu, no Mato Grosso, dialogando com 14 aldeias, 7 etnias e cerca de 50 artesãos, para construir a Rodada de Compras Coletivas que aconteceu entre abril e julho de 2021.

Da crise sanitária mundial surgiram novas realidades e desafios, tanto para os lojistas como para os artesãos, que tiveram de enfrentar este momento crítico para os negócios continuarem e o produto final chegar ao consumidor. Com o uso de tecnologias, como WhatsApp, zoom e curadoria à distância, o Coletivo de Fato conseguiu enfrentar o momento promovendo o empreendedorismo, a sustentabilidade e a renda imediata de muitas comunidades brasileiras que dependem do trabalho artesanal para o sustento de suas famílias.


Com este espírito de reinvenção, diálogo e uma importante ação de compra à vista de cerca de 700 produtos indígenas (Cerâmica, cestaria, bancos de madeira, redes, esteiras e acessórios), a compra coletiva promoveu a entrada de cerca de R$100.000,00 no Xingu, beneficiando diretamente 33 artesãos, neste momento tão crítico e desafiador.

Dezoito lojistas compraram a pronta entrega, com pagamento à vista, para abastecer suas lojas físicas ou virtuais, promovendo assim o aquecimento do mercado, a geração de renda e a oferta de produtos de artesanato para o público consumidor, pois com o isolamento social, há um crescente movimento de conexão com a casa, com a decoração afetiva, buscando uma integração entre objetos de arte e artesanato para o design de interiores.

O Coletivo de Fato se fortaleceu nesta crise e segue firme em seu propósito de promover os artesãos e a arte popular brasileira e o artesanato como um mercado forte, potente e criativo. A crise nos torna mais inventivos e abertos a novas experiências e oportunidades de negócios, e por isso o Coletivo de Fato também lançou um site coletivo de marketplace, unindo produtos de seus associados, para que as pessoas tenham referência de compra, uma vez que os itens vendidos são movidos por três pilares: responsabilidade, respeito e ética.


“O Coletivo de Fato segue firme em seu propósito de fomentar o mercado do artesanato e da arte popular brasileira, para absorver a enorme, riquíssima e diversa produção artesanal do País. Esse é o principal objetivo da Associação”, diz Anny Darakjian, presidente da Associação Coletivo de Fato.



Assessoria de Comunicação: Rosana de Lucena - (11) 962532213

 
 
 

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